terça-feira, 29 de maio de 2018

Por que é necessário dormir?

   


       No entanto, vários argumentos sugerem que essa não é a explicação completa. Por exemplo, a maioria das pessoas dorme entre oito e nove horas por noite, mas existe uma grande variabilidade entre os indivíduos. Algumas pessoas requerem apenas três horas de sono.
     Os requisitos de sono também variam ao longo da vida de cada um. À medida que as pessoas envelhecem, geralmente precisam de cada vez menos tempo de sono.
Se o sono realizasse uma única função de restauração do corpo, seria difícil entender por que os mais velhos precisam de uma menor quantidade de sono que os mais jovens.
     Além disso, as pessoas que participaram de experimentos de privação de sono não exibiram efeitos duradouros. Esses experimentos consistem em mantê-las acordadas por períodos de até 200 horas seguidas.
    As pessoas submetidas a esses experimentos experimentam fadiga, falta de concentração, irritabilidade, diminuição da criatividade e tendência a sofrer de tremores nas mãos enquanto são mantidas acordadas. No entanto, quando podem dormir, retornam rapidamente às condições normais.


Mulher dormindo
   
       O sono é uma necessidade biológica que permite restaurar as funções físicas e psicológicas essenciais para um desempenho pleno. O sono e a vigília são funções cerebrais e estão sujeitos a alterações do sistema nervoso.
Durante o sono ocorrem alterações hormonais, bioquímicas, metabólicas e de temperatura. Todas essas mudanças são necessárias para o bom funcionamento do ser humano durante o dia.
     Os pesquisadores descobriram que o sono é vital para que possamos aprender, que está intimamente relacionado com o mapa do tempo da natureza, e tem uma importância crítica para a saúde. No entanto, ainda não se sabe exatamente qual é a sua função.
    As pesquisas mais aceitas ligam o sono à reparação dos tecidos do corpo e à conservação e recuperação de energia. Da mesma forma, ele é associado com a consolidação e manutenção da memória. Ao dormir, nosso cérebro “se conserta”. É como se o levássemos para uma oficina.

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